O cantor e compositor Tom Zé sobe ao palco da esplanada do Pedro II, nesta segunda-feira (14), às 21h, para o show Pirulito da Ciência. A apresentação mostra seu caminho artístico, com canções que se popularizaram e as que marcam suas inusitadas escolhas estéticas. Um registro da produção artística e da viagem de um dos artistas mais singulares do Brasil.
Tom Zé será acompanhado por Lauro Léllis (bateria), Cristina Carneiro (teclado), Daniel Maia (guitarra), Renato Léllis (baixo), Jarbas Maria (percussão) e Luanda (vocal). São músicos à altura das transformações que o artista opera em pleno palco, de surpresa, nas canções e interpretações.
Entre as canções estão Augusta, Angélica e Consolação, Nave Maria, Parque Industria, São São Paulo, Classe Operária, Menina Jesus, Faça suas orações, Roquenrol Bim-Bom, O céu desabou. E, em novo arranjo, a consagrada Menina Jesus.
Antônio José Santana Martins, o Tom Zé, nasceu em Irará, na Bahia, dia 11 de outubro de 1936. É considerado uma das figuras mais originais da música popular brasileira, com participação ativa na Tropicália, nos anos 1960, ao lado de artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa e Maria Bethânia, entre outros.
Na época, participou de programas de calouros de televisão e decidiu entrar para a Escola de Música da Universidade Federal da Bahia. Teve como professores Ernst Widmer, Walter Smetak e o dodecafonista Hans Joachim Koellreutter.
Com Cae, Gil, Gal e Bethânia, Tom Zé participou do espetáculo Nós, Por Exemplo nº 2, no Teatro Castro Alves, em Salvador. Com o mesmo grupo, foi a São Paulo encenar Arena Canta Bahia, sob a direção de Augusto Boal. Na ocasião gravou o álbum definidor do movimento Tropicalista, Tropicália ou Panis et Circensis, em 1968.
Tom Zé compôs, na década de 1990, música para balés do Grupo Corpo. Em 2006 foi lançado o filme Fabricando Tom Zé, um documentário de Décio Matos Júnior, sobre a vida e obra do músico baiano.
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