sábado, 7 de agosto de 2010

Jazz instrumental lota o Espaço A Coisa e revela retorno da qualidade musical à cidade

Fotos: Ale Carolo

O pianista, arranjador e compositor Mário Feres e o baterista Paulinho Briga selaram, na noite de sexta-feira (6), o sucesso do Jazz na Coisa, que vem se desenhando há 11 edições. Capitaneado pelo quarteto Pó de Café, o evento quinzenal tem arrastado, por encantamento, quem quer que esteja em busca da música de qualidade.

Lotado, no melhor sentido da palavra, o Espaço A Coisa, na rua Amador Bueno 1.300, mostrou que a esperança está de volta. A boa música revive. A casa passa a ser uma das melhores opções de Ribeirão Preto para quem procura música instrumental. Por lá, nos últimos meses, brilharam Carlinhos Machado, Vanderlei Henrique, Rubinho Antunes, Rodrigo Skowa e outros.


O projeto Jazz na Coisa foi concebido em março deste ano. O Pó de Café, formado pelos músicos Bruno Barbosa (contrabaixo), Marcelo Toledo (sax), Leandro Cunha (piano) e Duda Lazarini (bateria), é a base do projeto realizado a cada 15 dias, sempre às sextas. O espaço, democrático, talvez seja o subterrâneo com a melhor vista de Ribeirão.

Surf Board, instrumental de Tom Jobim, abriu com chave de ouro a série de músicas apresentadas pelo quinteto alí formado. Paulinho Briga assumiu as baquetas de Duda Lazarini, que foi para a percussão. Leandrino Cunha, excelente músico prata da casa, cedeu o banquinho de seu piano a Mário Feres. O grupo também tocou Ave Rara (Edu Lobo), É Preciso Perdoar (João Gilberto), Bye Bye Brasil (Chico Buarque), Consolação (Baden Powell), April Child (Moacir Santos), entre outras.

Entre sambas e bossas com pinçadas jazzísticas, o público teve a oportunidade de ouvir composições de Mário Feres, como Bamblues e Deu Briga no Samba, esta última feita em homenagem a Paulinho Briga, parceiro musical do pianista, especialmente nos projetos ligados à cantora Vania Lucas.

O Espaço

O espaço cultural A Coisa é considerado um reduto ativo da cultura independente de Ribeirão. Já abrigou espetáculos de teatro, saraus de poesia, apresentações de dança, projeções de filmes, exposições de artes plásticas, inúmeras oficinas e muita música, da MPB até a discotecagem de DJs. Em diversas ocasiões, tudo isso ao mesmo tempo.

Feres

Mário Feres, que divide residência entre o Rio de Janeiro e Ribeirão Preto, é natural de Marília, SP, e foi conquistando espaço e respeito no meio musical nacional e internacional com diversos trabalhos.


Foi pianista do Quarteto Jobim Morelenbaum e já compôs trilhas para documentários de TV e para espetáculos teatrais e de dança. Recentemente, excursionou pela Europa acompanhando Jaques Morelenbaum.

Briga

Paulinho “Briga” Vieira, mineiro de Araxá, tem no currículo as gravações como baterista de pelo menos três importantes discos da música popular brasileira: Alumbramento (1980), de Djavan, Novo Tempo (1980), de Ivan Lins e Comissão de Frente (1982), de João Bosco.


Isso somado a gravações com Emílio Santiago, Zizi Possi, entre outros, além de ter acompanhado grandes nomes como Cauby Peixoto, Sivuca, Elza Soares e Zé Rodrix. Quem gosta de MPB, certamente já ouviu a distinta pegada de Paulinho em alguma das gravações destes artistas.

O som

A música ao vivo do Jazz na Coisa começa às 22h30, mas o projeto começa a partir das 21h com a participação do Dj Rodrigo Kcond, que sempre prepara um set especial de música, coerente com a atração musical da noite. O rico repertório que Kcond garimpa em sebos é um diferencial que apimenta a discotecagem da casa.

Em cartaz

O designer Pedro Bó é a atração gráfica do projeto. É dele a criação dos cartazes produzidos especialmente para o projeto Jazz na Coisa. Intitulada Quarteto Graphic Jazz, a série de cartazes está em exposição no espaço.

O artista utilizou como referência os instrumentos sax, baixo, bateria e piano para criar as obras, que estão à venda em versões especiais. Podem ser comprados separadamente ou em conjunto. As cópias são numeradas e assinadas pelo designer.


Outras fotos (clique para ampliar)


Músico Max Greggio faz happy hour acústico na avenida Itatiaia nº 1415, sábado (7)

O músico Max Greggio apresenta o show Max Acústico, neste sábado, a partir das 18h, no Salz Bar. O artista comemora dez anos de carreira com variedades musicais pop e rock dos anos 70, 80 e 90, nacional e internacional. Na linha acústica tocando violao, craviola e gaita, Max faz parceria com os bateristas Pedrinho Brown e Lee. O bar fica na Av. Itatiaia, 1415.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Banda Via Láctea in Da House mostra miscelânia de sons, hoje (6), na Fnac

A banda ribeirãopretana Via Láctea in Da House apresenta um pocket show, nesta sexta-feira (6), a partir das 20h, na Fnac do Ribeirão Shopping. O grupo, formado em 2009, conta com sete integrantes (às vezes mais) e busca fundir elementos, estilos, instrumentos, sonoridades em busca de um novo som, segundo eles, "com muita atitude". É grátis.

Pianista Valéria Zanini apresenta recital em sala de concertos da USP, nesta sexta (6)


A pianista Valéria Zanini apresenta um recital, nesta sexta-feira (6), às 20h30, na Sala de Concertos da Tulha, no campus da USP de Ribeirão Preto. A artista brasileira é conhecida mundialmente, principalmente na Dinamarca, por conta pioneirismo na introdução da música brasileira naquele país, com gravações em rádios e apresentações em TV.

Valéria Zanini nasceu em Anápolis, GO. Sua formação foi iniciada no Conservatório de Música da Universidade Federal de Goiás. Em 1971 foi para o Rio de Janeiro onde cursou a Escola Nacional de Música, o Instituto Villa-Lobos. Foi aluna do pianista Arnaldo Estrella. Continuou os estudos no Chile e, desde 1974, está radicada na Dinamarca, onde se diplomou na classe de solista do Conservatório Real da Dinamarca.

A pianista frequentou cursos de alta interpretação pianística na França, Bélgica, Suíssa, Itália e Suécia. Foi aluna de Nikita Magaloff, Carlo Zecchi e Fausto Zadra, entre outros pianistas. Em 1978 foi premiada com a bolsa “Rainha Ingrid”, que garantiu uma especialização em Técnica Pianística, em Roma, na Itália.

No Brasil, Valéria foi solista com a Orquestra Sinfônica de Campinas e com a Orquestra Jovem de Santo André, além de se apresentar em concertos em diversas cidades de São Paulo, Minas Geráis, Goiás e Distrito Federal. Também tocou no terceiro Festival de Artes da cidade de Goiás e foi solista com a Orquestra Sinfônica de Peru, em Lima.

Valéria Zanini tem um repertório diversificado, abrangendo desde obras do século XVIII até músicas contemporâneas. Recentemente, a pianista foi agraciada com a condecoração ”Ordem do Rio Branco” pelo trabalho de divulgação da música clássica brasileira no exterior.

Valéria tem dois CD gravados. O mais recente com obras de Villa-Lobos, o qual, no seu lançamento em Copenhague, recebeu do maior jornal dinamarquês a seguinte crítica: “Pura poesia ao piano!".

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Quarteto Pó de Café toca para veteranos e calouros de Música na Unaerp


O quarteto Pó de Café, formado pelos músicos Marcelo Toledo (sax), Bruno Barbosa (contrabaixo), Leandro Cunha (piano) e Duda Lazarini (bateria), apresentaram ontem (4) à noite, no Teatro Bassano Vaccarini, uma seleção de clássico do jazz e samba-jazz para alunos de Licenciatura em Música da Unaerp (Universidade de Ribeirão Preto).

O evento simbolizou a integração entre alunos veteranos e calouros do curso de Música, fortalecido pelo fato de que todos os músicos do Pó de Café tiveram ou têm uma relação direta com a Unaerp. Marcelo é professor. Duda é aluno veterano. Bruno é ex-aluno. Já Leandrinho fez curso técnico em Música com o professor Jaime Eduardo Amaral Barbosa.

Durante a apresentação, com uma plateia atenta, os músicos deram depoimentos sobre a importância do curso de Música em suas vidas, enaltecendo a qualidade dos professores. Para o baterista Duda Lazarini, que está prestes a se formar, o curso facilitou seu acesso aos conhecimentos de harmonia e composição. Vale lembrar que Duda é batera há quase 30 anos.

Já o baixista Bruno Barbosa lembra que seu "namoro" com o contrabaixo acústico começou logo que entrou na faculdade. "Eu já tocava o baixo elétrico naquela época e aprendi muito com os ótimos professores do curso". Bruno também falou sobre a importância da dedicação aos estudos, principalmente para os que querem se tornar educadores.

Na apresentação de ontem, o quarteto resumiu a trajetória de estudos dos músicos em qualidade no palco. Na última música (no bis), "Sir Duke", composta por Stevie Wonder em homenagem ao pianista e compositor de jazz novaiorquino Duke Ellington, o Pó de Café exemplificou o espírito que deve reger os músicos.

Insatisfeito com a performance da última frase de Sir Duke, Duda Lazarini parou a música e pediu que o grupo repetisse a sequência, o que é comum e corriqueiro nos ensaios de banda. A atitude inusitada, no entanto, proposital, foi usada como exemplo aos futuros músicos da plateia. Ficou o recado de que persistência e busca pela qualidade sempre devem pautar o músico.

Mário Feres e Paulinho "Briga" são os convidadeos do Jazz na Coisa, sexta (6)

Foto: Guilherme Carvalho

O pianista, compositor e arranjador Mário Feres e o baterista e percussionista Paulinho "Briga" Vieira são as atrações de sexta-feira (6), a partir das 22h30, na 11ª edição do Jazz na Coisa, que acontece na rua Amador Bueno, 1.300, em Ribeirão Preto.

Os convidados especiais serão acompanhados pelo trio formado pelos músicos Bruno Barbosa (contrabaixo), Duda Lazarini (bateria) e Marcelo Toledo (saxofone). O repertório passeia pela MPB e o Jazz, além de músicas compostas por Mário Feres.

Briga e Feres se conhecem e tocam juntos já há um bom tempo, especialmente nos projetos ligados à cantora Vania Lucas (foto). Agora, o entrosamento da dupla vai poder ser ouvido em outra praia, o jazz instrumental.

Mário Feres, que divide residência entre o Rio de Janeiro e Ribeirão Preto, é natural de Marília, SP, e foi conquistando espaço e respeito no meio musical nacional e internacional com diversos trabalhos.

Foi pianista do Quarteto Jobim Morelenbaum e já compôs trilhas para documentários de TV e para espetáculos teatrais e de dança. Recentemente, excursionou pela Europa acompanhando Jaques Morelenbaum.

Já Paulinho “Briga”, mineiro de Araxá, tem no currículo as gravações como baterista de pelo menos três importantes discos da música popular brasileira: Alumbramento (1980), de Djavan, Novo Tempo (1980), de Ivan Lins e Comissão de Frente (1982), de João Bosco.

Isso somado a gravações com Emílio Santiago, Zizi Possi, entre outros, além de ter acompanhado grandes nomes como Cauby Peixoto, Sivuca, Elza Soares e Zé Rodrix. Quem gosta de MPB, certamente já ouviu a distinta pegada de Paulinho em alguma das gravações destes artistas.

A música ao vivo começa às 22h30, mas o projeto Jazz na Coisa abre a partir das 21h com a participação do Dj Rodrigo Kcond, que prepara um set especial de música brasileira para entrar no clima da noite.

Jazz em cartaz

O designer Pedro Bó também apresenta novidades no Jazz na Coisa de número 11. Toda a série de cartazes criada por ele para o projeto, intitulada Quarteto Graphic Jazz, estará em exposição no espaço A Coisa.

O artista utilizou como referência os instrumentos sax, baixo, bateria e piano para criar os cartazes, que estarão à venda em versões especiais. Podem ser comprados separadamente ou em conjunto. As cópias são numeradas e assinadas pelo designer.

A entrada custa R$ 10. O Espaço A Coisa não aceita cartões de crédito. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 9205-6841.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Companhia Engasga Gato homenageia Adoniran Barbosa, hoje (4), no Sesc


A companhia de teatro Engasga Gato, de Ribeirão Perto, vai apresentar o espetáculo "Eu Fiz Comigo Mesmo", ao lado do grupo Couro e Cordas, em homenagem ao centenário de nascimento do cantor e compositor Adoniran Barbosa. O show será nesta quarta-feira (4), a partir das 21h, no auditório do Sesc Ribeirão.

Adoniram Barbosa, que completaria 100 anos na próxima sexta-feira, 6 de agosto, será interpretado pelo ator Fausto Ribeiro (foto abaixo), 26 anos. Em maio, Fausto já havia participado de um tributo a Adoniran, no projeto Encontro com a Música, no Shopping Santa Úrsula, em Ribeirão Preto.


O espetáculo desta quarta-feira foi escrito pelo professor e músico Sandro Cunha. O show apresenta 18 canções intercaladas por pequenas histórias sobre a música e a vida de João Rubinato, nome verdadeiro de Adoniran, que nasceu em Valinhos, dia 6 de agosto de 1910.

Compositor, cantor, humorista e ator, o artista representava em programas de rádio diversos personagens, entre os quais, Adoniran Barbosa, o qual acabou por se confundir com seu criador dada a sua popularidade frente aos demais.

Adoniran foi o responsável por refutar o título de São Paulo ser o "Túmulo do Samba”. Colocou na boca de todo o Brasil o samba paulistano. Não há ninguém que não conheça pelo menos um dos seus sucessos. Roda de samba de brasileiro que se preze, no mundo inteiro, tem presença obrigatória da obra deste marco do samba.

O início da carreira não foi nada fácil. Rubinato enfrentou gongos e outras rejeições. Chegou a gravar um disco, Agora pode Chorar, que não faz sucesso algum. Mas insistiu. Como Adoniran, sambista das ruas, começou a fazer sucesso nas rádios, com uma liguagem peculiar. É dele clássicos como Samba do Arnesto, Praça da Sé, Samba Italiano, As Mariposa, No Morro da Casa Verde, Tiro ao Álvaro, Trem das Onze, entre outras.

Nos últimos anos de vida, com o enfisema pulmonar avançando, largou a vida boêmia e fazia algumas gravações, mas com dificuldade. Já compunha pouco. Dedicava-se a uma pequena arte, com pedaços velhos de lata e madeira, que eram tranformados em rodas-gigantes, trens de ferro e carrosséis, movidos a eletricidade. Fazia também enfeites, cigarreiras, bibelôs, etc. Adoniran Barbosa morreu dia 23 de novembro de 1982, aos 72 anos.


Os ingressos para o espetáculo de hoje custam R$ 10 (inteira), R$ 5 (usuário matriculado e dependentes, idosos, estudantes e professores da rede pública de ensino) e R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes). O Sesc fica na Rua Tibiriçá, 50 - Centro. Informações pelo telefone (16) 3977-4477.

Coral Arco-Íris abre vagas para cantores, principalmente contraltos e tenores

O Coral Arco-Íris, fundado há 35 anos em Ribeirão Preto, fará testes para escolher pelo menos 15 novas vozes para o grupo, dias 5 e 6 de agosto, das 17h às 20h, na rua Marcondes Salgado, 444 - Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 9994-6360.

Contraltos e tenores são as vozes mais procuradas pelo Coral, que é dirigido pelo regente Osmani Antonio de Oliveira. Há vagas para todas as vozes, no entanto, contraltos e tenores "são as vozes mais difícieis de encontrar", diz.

Os candidatos devem ter noção musical, gosto pelo canto e disponibilidade para os ensaios que acontecem às terças-feiras, a partir das 19h30. O coral exige exclusividade do cantor, para que não haja choque de agendas.


O Coral, criado em 1975, se apresenta em eventos com músicas erudita e popular, cantadas em mais de dez idiomas. O grupo também se apresenta, em conjunto com o centro Cultural Arco-Íris, nas encenações do Presépio Vivo e da Paixão de Cristo.

Musical Montestória será encenado quarta-feira (4), às 20h30, no Sesc Ribeirão


O espetáculo Montestória, musical inspirado na obra do escritor Monteiro Lobato, será encenado nesta quarta-feira (4), a partir das 20h30, no Galpão de Eventos do Sesc. A apresentação mescla dança contemporânea e músicas inéditas executadas ao vivo.

Parte da obra de Lobato foi referência para a concepção da montagem e toda a inspiração para Montestória se concentra em alguns contos do autor que são fontes generosas em detalhes, tanto dos ambientes descritos quanto dos personagens que povoam sua literatura.

A sequência coreográfica é inspirada no ritmo das imagens das histórias e explora as sensações físicas, personificando-as numa partitura coreográfica de música e movimento. Tais imagens do realismo fantástico – rurais em sua maioria – são colocadas lado a lado com a realidade urbana.

O espetáculo foi contemplado com o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna em 2006. Os ingressos custam R$ 10 (inteira), R$ 5 (usuário matriculado e dependentes, idosos, estudantes e professores da rede pública de ensino) R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes).

Banda Bicho de Pé leva forró pé-de-serra ao Sesc Ribeirão, nesta quinta-feira (5)


A Banda de forró Bicho de Pé se apresenta nesta quinta-feira (5), a partir das 21h, no Galpão de Eventos do Sesc Ribeirão. O grupo mistura música nordestina e MPB, o que ficou conhecido como forró pé-de-serra.

Com mais uma década de estrada, a banda traz uma interessante pesquisa sobre ritmos brasileiros. O show desta quinta terá composições próprias clássicos da cultura popular nordestina, com canções dos mestres Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Osvaldinho do Acordeon.

Os ingressos custam R$ 10 (inteira), R$ 5 (usuário matriculado e dependentes, idosos, estudantes e professores da rede pública de ensino) e R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes). O Sesc fica na Rua Tibiriçá, 50 - Centro.

Ninguém beija como as lébicas. É o que motrará a banda Velhas Virgens, sexta (6)


A banda paulistana Velhas Virgens apresenta o novo álbum “Ninguém Beija como as Lébicas”, nesta sexta-feira (6), a partir da meia-noite, no pub Vila Dionísio. O show do CD, que tem 13 faixas, é uma ópera rock que mostra diversão, boemia e o bom humor dos músicos.

Com quase 23 anos de estrada, a banda Velhas Virgens já emplacou sucessos como Essa tal Tequila, Uns Drinks e Beijo de Corpo que conquistaram o cenário da música independente do País. Além das músicas irreverentes a banda também traz uma característica performance de palco com trocas de figurino e interação com o público.


A banda é formada por Paulão Carvalho (voz e gaita), Alê Cavalo Dias (guitarra e voz), Tuca Paiva (baixo), Roy Carlini (guitarra, lap steel e voz), Simon Brow (bateria) e Juliana Kosso (voz e performances). O novo álbum conta as participações de Mario Bortolotto nos vocais e Paulo Anhaia na produção.

Os ingressos, que podem ser adquiridos antecipadamente, custam por R$ 20 mulher e R$ 30 homem. O pub Vila Dionísio fica na rua Eliseu Guilherme, 567. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3610-7416.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Alê Machado e Eula Hallack tocam em homenagem a Vinícius, hoje (3)


O violonista, compositor e cantor Alê Machado acompanha a cantora e produtora artísica Eula Hallack numa homenagem ao poeta e compositor Vinícius de Moraes. O artista, que morreu em 1980 deixando um legado importante para a literatura e a música brasileira, será o foco do Sarau Paraler Megastore, nesta terça-feira (3), às 20h, do RibeirãoShopping.
Foto: Carlos Villalba
O evento, aberto ao público, contará com a participação de vários escritores locais, que debaterão e trocarão informações sobre o grande "poetinha" brasileiro, que nasceu no Rio de Janeiro, dia 19 de outubro de 1913. Vinícius foi diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e letrista.

Essencialmente lírico, transpirava sonetos. Boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também um conquistador. Casou-se por nove vezes ao longo da vida. Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. No campo musical, o poetinha teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell, João Gilberto, Chico Buarque e Carlos Lyra.

Começou a se envolver com música no fim dos anos 1920, quando produziu letras para dez canções gravadas, sendo nove em parcerias com os Irmãos Tapajós. Seu primeiro registro como letrista veio em 1928, quando compôs (com Haroldo) Loira ou Morena, gravado em 1932 pela dupla de irmãos.


O final dos anos 1950 marcaria o início de um dos movimentos mais importantes da música brasileira, a Bossa Nova, marcada pelo álbum Canção do Amor Demais, gravado por Elizeth Cardoso. Além da faixa-título, o antológico LP contava ainda com outras canções de autoria da dupla Vinicius e Tom Jobim, como Luciana, Estrada Branca, Outra Vez e Chega de Saudade.

No final dos anos 1960 começou uma parceria com um novo parceiro, o violonista Toquinho. Desta parceria, viriam clássicos como Como Dizia o Poeta, Tarde em Itapoã e Testamento.

Na madrugada de 9 de julho de 1980, Vinicius passou mal na banheira da casa onde morava, na Gávea. Morreu pouco depois. O poeta passara o dia anterior com Toquinho, com quem planejava os últimos detalhes do volume 2 do álbum Arca de Noé. Em 1981, este LP foi lançado.

ECA/USP-RP promove Simpósio sobre Pedagogia da História da Música

O Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP de Ribeirão Preto promove, de 4 a 7 de agosto, o I Simpósio Internacional para a Pedagogia da História da Música. O evento será coordenado pelo professor da ECA Diósnio Machado Neto

O simpósio discutirá as condições atuais do ensino da história da música nos cursos de graduação. Entre os convidados estão os professores Mark Evan Bonds [foto](University of North Carolina in Chapel Hill, EUA) e James Briscoe (Butler University, EUA), além de Maria Alice Volpe (UFRJ), Pablo Sotuyo (UFBA) e Lenita Nogueira [foto] (Unicamp).

Um dos temas discutidos será a influência das mudanças na recepção musical em tempos de internet, além de como enfrentar os desafios desse novo local de cultura na formação crítica do aluno.

O evento será na Sala de Conferência do CIRP, no campus da USP em Ribeirão Preto (Av. Bandeirantes, 3900), e transmitido em tempo real pela IPTV USP. Para participar, é necessário se inscrever no Departamento de Música de Ribeirão Preto, no mesmo endereço, mediante o pagamento de uma taxa de R$ 40. (com USP Online)

O Grupo Samba da Casa anima o Maria Cachaça, toda quarta, a partir das 20h30

Grupo Samba da Casa, em apresentação no Sesc Ribeirão,
leva animação também ao Maria Cachaça, toda quarta

O grupo Samba da Casa apresenta o melhor do samba, toda quarta-feira, a partir das 20h30, no Bar e Restaurante Maria Cachaça, que fica na avenida Independência, 1279.

A roda de samba descontraída convida músicos, compositores e instrumentistas, de Ribeirão Preto e região para participar desta grande festa, que só termina quando a vela da chama apaga.

O chamado Samba de Vela conta com músicos de primeira. A entrada custa apenas R$ 5. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3237-2010.

Projeto Guri garante aulas gratuitas de música para crianças e jovens de Brodowski

Crianças e adolescentes do município de Brodowski terão aulas gratuitas de iniciação musical, canto coral, violão e viola caipira, por meio do Projeto Guri. Aulas serão realizadas na escola municipal Ana Violin Gandolfi. A Prefeitura de Brodowski ainda não informou onde serão feitas as inscrições. A inauguração do Pólo do Projeto Guri de Brodowski será no dia 13 de agosto, às 10h.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Banda Dodgers tem equipamentos furtados depois de show realizado em Jurucê

A banda Dodgers, formada por músicos de Ribeirão Preto, foi furtada durante a madrugada de sábado (31), após realizar um show na cidade de Jurucê, distrito de Jardinópolis. De acordo com Diego Luiz Pereira, integrante da banda, o furto ocorreu em frente ao bar Estação Sarandy, local para onde a banda foi após a apresentação.

Estacionado próximo à entrada principal do bar, o carro do grupo foi arrombado e duas guitarras e uma caixa de som foram roubadas. De acordo com Pereira, a suspeita é de que mais que uma pessoa tenha participado do crime. “Acredito que uma pessoa só não conseguiria levar os equipamentos roubados, a caixa de som é bem pesada”, explicou a vítima.

O boletim de ocorrência foi registrado na cidade de Jardinópolis. A polícia investiga o caso. Os telefones para informações sobre os equipamentos roubados são (16) 8113-3920, 9188-4854 e 3941-2243. A banda oferece recompensa. Vale lembrar que a receptação de objetos roubados é crime previsto em lei. (com informações do site Ribeirão Preto Online)

Bia Moretti, Zé da Conceição e Bim Bim levam samba, bossa e jazz de qualidade ao Irajá


A cantora Bia Moretti e o violonista Zé da Conceição, acompanhados pelo baterista Bim Bim, levam samba, bossa nova e jazz de boa qualidade para o Bar do Val, nesta terça-feira (3), a partir das 20h. O couvert é R$ 6. O bar fica na avenida Senador Cesar Vergueiro, 1115 - Jd. Irajá. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (16) 3911-2171 e (16) 3621-5200.

                                                        Foto: Francis Wiermann

Cantor Oswaldo Montenegro se apresenta quinta-feira (5) no Theatro Pedro II

                                                            Foto: Fred Abrantes

O cantor, compostitor e escritor carioca Oswaldo Montenegro apresenta músicas do novo CD Canções de Amor, entre outros sucessos, nesta quinta-feira (5), a partir das 21h, no Theatro Pedro II, em Ribeirão Preto, SP.

O novo álbum reúne canções inéditas e grandes sucessos em um disco totalmente autoral, tendo Zélia Duncan cantando a faixa Sempre Não é Todo Dia. Em Canções de Amor, Montenegro faz um trabalho diferenciado. O CD não será vendido em lojas convencionais de discos.

O novo trabalho do artista poderá ser adquirido em uma loja virtual, que está sendo construída para atender a demanda. Diferente do que aconteceu com o CD anterior, Quebra-Cabeça Elétrico, que é produzido e distribuído pela RWR-Universal Music.


Oswaldo Viveiros Montenegro nasceu no dia 15 de março de 1956, no Grajaú, Rio de Janeiro. Aos 7 anos mudou-se para São João Del Rey, Minas Gerais, onde passou boa parte da infância.
Começou a estudar violão aos 8 anos. Compôs sua primeira canção, "Lenheiro", nome do rio que corta a cidade.

Aos 13 anos, de volta ao Rio de Janeiro, venceu seu primeiro festival, com a "Canção Pra Ninar Irmã Pequena", música que mais tarde gravaria na trilha do vídeo "O Vale Encantado", com o título "Canção Pra Ninar Gente Pequena”. Em 1971, mudou-se com a família para Brasília, cidade que viria a adotar e que é tema constante em sua obra.

Em 1975, assinou seu 1º contrato com uma gravadora - a Som Livre - lançando seu primeiro compacto, Sem Mandamentos. Com 25 anos de carreira, Oswaldo Montenegro possui 32 CDs gravados, sendo três de Ouro e um de Platina. É autor de diversas trilhas para teatro, cinema e televisão, além de peças musicais com recordes de bilheteria.

Os ingressos para o show desta quinta-feira custam R$ 60 inteira e R$ 30 meia (Platéia, Frisas e Balcão Nobre), R$ 50 inteira e R$ 25 meia (Balcão Simples) e R$ 40 inteira e R$ 20 meia (Galerias). O Pedro II fica na rua Álvares Cabral, 370 – Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3977-8111.

Banda Sábios Insanos se apresenta quarta-feira (4), no Cine Cauim, das 19h às 22h

A Banda Sábios Insanos se apresenta nesta quarta-feira, (4), das 19h às 22h, no Cine Clube Cauim. O grupo, marcado pelo bom humor, traz um repertório baseado em rock nacional, como Made in Brazil, Raul Seixas, Rita Lee, Titãs, Erasmo Carlos, Mutantes, Secos e Molhados, Wander Wildnerm, entre outros.