sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Marcelo Algarve apresenta repertório variado no SESC Ribeirão, domingo (26), às 11h

O cantor e compositor Marcelo Algarve se apresenta na Área de Convivência do SESC Ribeirão, domingo (26), das 11h às 13h. O músico leva um repertório variado, com Pop, Rock, MPB, Bossa Nova e Samba de Raiz.

Algarve já foi líder da Banda Atividade Extra por mais de cinco anos e integrou a Banda Composto Ativo por quase três anos. Atualmente, ao violão, segue trajetória solo. O músico é assumidamente influenciado pelo Rock Nacional dos Anos 80.

Violeiro Cláudio Lacerda apresenta canções do CD Cantador, sábado (25), no Sesc Ribeirão

Foto: Adriano Rosa

O violeiro e cantador Cláudio Lacerda, dedicado à pesquisa e composição de músicas regionais, se apresenta neste sábado (25), a partir das 16h30, no Sesc Ribeirão. O músico apresenta canções do CD Cantador, lançado este ano, acompanhado de Eddy Gessef (percussão), Juscelino Queiroz (acordeom), Tiago Passos (baixo) e Robson Russo (viola caipira).

Cláudio já produziu reconhecidos nomes como Renato Teixeira, Almir Sater, Paulo Simões e outros. Descendente de mineiros, sempre esteve ligado por influência familiar à música regional, elo reforçado no período em que realizou sua graduação em zootecnia, em Botucatu, SP, região conhecida como um dos berços da música caipira paulista. De lá saíram Raul Torres, Angelino de Oliveira e Serrinha.

Em 2009, Cláudio Lacerda foi selecionado para o projeto SESI Música 2009 - Série Brasileira e realizou uma série de seis shows pelos teatros do SESI, em cidades do interior paulista. O CD Cantador, terceiro da carreira, conta com a participação especial de Dominguinhos. O show deste sábado é grátis. O Sesc Ribeirão fica na ria Tibiriça, 50 - Centro.

Banda Os Virgens apresenta seu pop bem humorado neste sábado (25), em Ribeirão

O bom humor e a irreverência da banda Os Virgens vai animar a noite de sábado, na avenida Nove de Julho, 2241. O grupo formado por Paulim (vocal), Márcio (baixo), Marcel (bateria) e Préts (guitarra) sobem ao palco, a partir das 21h, para mostrar um som diferenciado de canções próprias.


A noite contará ainda conta com a participação do DJ residente Leandro Nogueira bombando na pista o que há de melhor da música eletrônica nacional e internacional. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (16) 3623-2358 e 3623-3744.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Projeto Jazz na Coisa traz Caetano Ribeiro 5teto, sexta (24), às 21h, no Espaço A Coisa


O Espaço Cultural a Coisa recebe nesta sexta-feira (24), a partir das 21h, o guitarrista Caetano Ribeiro e seu 5teto. Na edição especial do projeto Jazz na Coisa, o grupo vai mostrar um repertório mesclado entre o jazz estilo hardbop de Wayne Shorter e Horace Silver e o samba-jazz de J. T. Meirelles e João Donato, além de composições de John Coltrane e Tom Jobim.

Liderado por Caetano, o quinteto é formado por alunos e ex-alunos do Departamento de Música da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Os músicos Marcelo Rocha (trompete), Vinicius Corilow (saxofone), Juan Megna (bateria) contarão com a participação especial do baixista Bruno Barbosa, integrante do Pó de Café Quarteto.

Na abertura da noite e durante os intervalos da música ao vivo, os quadris vão chacoalhar na batida do DJ Rogério Brito. O couvert custa R$ 10. O Espaço A Coisa fica na rua Amador Bueno, 1300, em Ribeirão Preto, SP. A casa não trabalha com Cartão de Crédito.

Banda Dom Amaro faz pocket show na Fnac Ribeirão, sexta-feira (24), a partir das 20h30


A Banda Dom Amaro apresenta as canções de seu primeiro CD, lançado em 2009, nesta sexta-feira (24), às 20h30, na Fnac do ShoppingRibeirão. O grupo mistura guitarras modernas à irreverência do samba em canções como "Brazilian People Very Good" e "Marcha Para um Coração".

A banda de Ribeirão Preto nasceu em meados de 2006 e é formado por Matheus Scavazzini (guitarra, teclado e voz), Tadeu Alves (guitarra e voz), Rafael Dorado (guitarra), Rodrigo Melo (contrabaixo) e Neto Calciolari (bateria).

A aprentação é gratuita. A Fnac fica no Ribeirão Shopping, na Avenida Cel. Fernando Ferreira Leite, 1540. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3238-3000.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Palestra faz análise comparativa entre Richard Wagner e Giuseppe Verdi, hoje (22), no Sesc

A importância do compositor, maestro, ensaista e poeta Richard Wagner (ao lado) para a ópera será um dos temas abordados na 7ª palestra da série Resumo da Ópera, que acontece nesta quarta-feira (22), das 19h30 às 21h30, no auditório do Sesc Ribeirão. A apresentação, coordenada pelo professor Rafael Ramos, conta com a parceria da Cia. Minaz.

Na oportunidade, Rafael fará uma análise comparativa entre o alemão Richard Wagner e o compositor italiano Giuseppe Verdi, dois dos maiores representantes da ópera romântica mundial do século XIX. Ambos nasceram em 1813. A palestra de hoje é gratuita. O Sesc Ribeirão fica na rua Tibiriça, 50 - Centro.

Tritono Blues agita o Galpão de Eventos do Sesc Ribeirão, nesta quinta-feira (23), às 21h

A banda Tritono Blues se apresenta nesta quinta-feira (23), a partir das 21h, no Galpão de Eventos do Sesc Ribeirão. No repertório, clássicos do Blues e da Soul Music, com versões de Ray Charles, B.B. King, Muddy Waters, Otis Reding, Leadbelly, Eddie Boyd, entre outros.


O grupo é formado por Bruno Sant’anna (voz e percussão), André Youssef (piano) e André Carlini (gaita). Carlini é gaitista de estilo inconfundível, líder da banda de funk-groove-jazz Lado Black e coordenador da pasta de harmonica da EM&T (Escola de Música e Tecnologia).

Youssef, pianista e organista, acompanha grandes nomes do blues nacional e internacional. Atualmente também integra a banda de Nasi (Ex-IRA!). Bruno Sant’anna, além de cantor e percussionista, é gaitista. É líder da Bruno Sant’anna Band, crooner da Big Band Kings de La Noche e também integrante-fundador da banda de Blues-Rock Blindog, com dois CD’s lançados.

Com uma formação pouco convencional, quem assiste o trio ao vivo tem a nítida impressão de ouvir uma banda completa. Sant’anna faz os cajons soarem como uma bateria. Completando a cozinha, Youssef, além do piano, faz simultaneamente os baixos na mão esquerda e Carlini (foto) leva a gaita a outro nível, simulando linhas de metais ou riffs de guitarra.

No repertório, além dos clássicos do Blues e da Soul Music, com versões de Ray Charles, BB King, Muddy Waters, Marvin Gaye, exploram versões de Clássicos do Rock, Pop e Bossa Nova, fundindo esses gêneros com a linguagem blues. É possível ouvir Tim Maia, James Brown, Jair Rodrigues e Lulu Santos em uma só música.

Os ingressos para o show desta quinta-feira (23) custam R$ 10 (inteira) e R$ 2,50 (comerciário e dependentes). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3977-4477. O Sesc Ribeirão fica na rua Tibiriça, 50 - Centro.

Niza de Castro Tank canta Ópera de Carlos Gomes, dias 23 e 24, no Teatro Minaz, às 21h

A premiada cantora lírica Niza de Castro Tank participa do projeto Ópera de Carlos Gomes, nos dias 23 e 24 de setembro, a partir das 21h no Teatro Minaz, em Ribeirão Preto, SP. A soprano participou da primeira gravação mundial completa da ópera “II Guarany”. Em 1986 gravou dois álbuns com canções de Antônio Carlos Gomes.

Niza já recebeu os mais importantes prêmios na área da música erudita. Doutora em Artes pela Unicamp, tem participado como professora convidada de vários festivais de música em cursos especializados em técnica vocal e canto lírico. A soprano nasceu de Limeira, SP, em 1931, e iniciou seus estudos de canto em Campinas.

De 1957 até hoje já participou de inúmeras óperas no Brasil e no exterior, como Rigoletto, Il Barbiere di Siviglia, Lucia di Lamermoor, La Bohème, II Guarany, Lo Schiavo, La Traviatta, Il Matrimonio Secreto, Lakmé, Don Pasquale, L´Elisir d´Amore, La Sonambula, A Flauta Mágica e A Noite do Castelo.


Em turnês internacionais, Niza já se apresentou em Montevidéu, Moscou, Berlim, Nápoles, Palermo, Tel Aviv, Jerusalém, Madri e Caracas. Por cinco anos consecutivos recebeu o Troféu Roquete Pinto. Ganhou também os troféus Melhores do Ano, Fumagalli, Cacique, Bandeirantes, Carlos Gomes, Ordem dos Músicos do Brasil, Guarany, entre outros.

A cantora é formada em Pedagogia, pelo Instituto de Ciências Sociais de Americana, SP. Também é titular e diretora cultural da Academia Campineira de Letras e Artes, membro titular do Clube dos Escritores de Piracicaba e presidente da Academia Campineira de Música.

Como escritora, dentre suas obras, destaca-se “Minhas pobres canções: Antônio Carlos Gomes”, que analisa a obra do compositor campineiro. Os ingressos para as apresentações dos dias 23 e 24 custam R$ 10, R$ 5 e R$ 2,50. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3977-4477. O Teatro Minaz fica na rua Carlos Chagas, 273 - Jd. Paulista, em Ribeirão Preto, SP.

O Maestro

Antonio Carlos Gomes nasceu em Campinas, na época apenas a Vila São Carlos, dia 11 de julho de 1836. Seu pai, Manoel José Gomes, professor de piano, canto, órgão e violino na vila, tinha o apelido de Maneco Músico. Carlos Gomes, o Tonico de Campinas, revelou sua vocação musical desde cedo. Entrou para a banda regida pelo pai, onde também tocava o irmão José Pedro de Sant’Anna Gomes.

Aos 11 anos começou os estudos regulares de música, logo após terminar o curso básico. Começou pela clarineta e logo mudou para o piano e o violino. Ao piano, em 1848 deu recitais nos quais incluiu suas primeiras criações musicais. Três anos mais tarde, em conjunto com o irmão, apresentou outras obras, ainda pensadas para alimentar o lazer de salão da época (modinhas, valsas, mazurcas).

Incentivado por amigos estudantes que fez na capital paulista, Carlos Gomes fugiu para o Rio de Janeiro sem a permissão do pai, a quem tanto admirava. Aflito e com forte remorso escreve-lhe uma carta. Recebeu uma resposta severa, mas o pai concedeu o perdão e ainda por cima passou a enviar uma mesada de 30 mil réis.

No Rio, o músico conhece a Condessa do Barral, admiradora de suas canções. Ela o apresentou ao Imperador D. Pedro II, de quem recebeu apoio para estudar no conservatório de Francisco Manuel. Naquele ano, compôs uma cantata para o encerramento do curso. No ano seguinte, encenou sua primeira ópera, A Noite do Castelo, com grande sucesso. Dois anos mais tarde, apresentou a ópera Joana de Flandres.

Entusiasmado com o jovem maestro. D. Pedro II o mandou para a Europa. No Conservatório de Milão, aluno de Lauro Rossi, Carlos Gomes diplomou-se Maestro Compositor aos 30 anos de idade. O músico consagrou-se na Itália com a ópera Il Guarany, estreada no maior teatro lírico do mundo, o Alla Scala. Na ocasião, escutou palavras de admiração do renomado compositor italiano Giuseppe Verdi.

Após o sucesso, casou-se com a pianista italiana Adelina de Conte Peri, com quem teve cinco filhos. Il Guarany lhe rendeu pouco. As 3 mil liras pagas pela Casa Editora Lucca, para ser dona de todos os seus direitos autorais, não foram suficientes para atender às suas necessidades.

No entanto, a carreira de Carlos Gomes ganhou novo impulso com as composições Fosca (1873), Salvador Rosa (1874) e Maria Tudor (1879). Com problemas de saúde, voltou ao Brasil para a estreia de O Escravo (1889). Pouco tempo depois, o Teatro Alla Scala encomendou ao maestro uma nova ópera. O Condor, porém, não foi compreendida pelo público e pela crítica.

Em 1892, compos Colombo, poema sinfônico retratando o descobrimento da América. Já bastante doente , Carlos Gomes foi convidado pelo governo do Pará para assumir a direção do Conservatório de Belém. Chegou a trabalhar durante um ano, mas faleceu em 16 de setembro de 1896, aos 60 anos.

Desde sua chegada ao Rio de Janeiro até o final de sua atribulada carreira que, em vida, lhe permitiu conhecer a glória mas não lhe poupou de graves decepções, Carlos Gomes foi uma personalidade artística de destaque, dentro e fora do Brasil. Fez de sua música a razão maior de sua vida e por ela, tudo sacrificou e tudo ousou. (com informações do blog Maestro Carlos Gomes)

Monumento de Carlos Gomes, em Campinas. Obra do escultor Rodolfo Bernadelli

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Projeto Noites Cariocas leva Choro ao Jardim Irajá, toda terça-feira, a partir das 19h

Os músicos Alexandre Peres (cavaco), Raphael Funchal (acordeon), Larissa Nalini (pandeiro) e Clélia Coimbra (violão 7 cordas) vão capitanear, a partir desta terça-feira (21), sempre às 19h, o projeto Noites Cariocas, no Bar do Val.

O projeto reunirá músicos uma vez por semana para apresentar o que há de melhor do Choro, gênero que é a alma da música brasileira. No repertório, clássicos de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Zequinha de Abreu, Waldir Azevedo, Chiquinha Gonzaga, entre muitos outros.

Alexandre Peres (foto, tocando cavaco) chama a atenção para a abertura de novos espacos para boa musica brasileira. "É muito importante para o futuro e para cultura do País. Temos que valorizar cada dia mais o que é nosso. "O choro é um gênero riquíssimo musicalmente e não pode ficar de lado", disse.

Músico profissional, Peres defende a riqueza musical brasileira e critica a imposição da mídia no que se refere à produção musical de massa, estritamente para comércio. "As TVs e as emissoras de rádio tocam de tudo, inclusive lixo musical, tanto daqui quanto de fora. Essa influência é negativa. As pessoas precisam descobrir a verdadeira música. E isso temos de sobra no Brasil", observa Peres.

O couvert para o show de hoje (21) custa apenas R$ 4. O Bar do Val fica na avenida Senador Cesar Vergueiro, 1115 - Jardim Irajá, Ribeirão Preto, SP. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3911-2171 ou 3621-5200 (escritório).

Banda Fellin Bad Blues se apresenta em pub de Ribeirão, nesta terça-feira (21), às 21h30

Foto: Antonio Trivelin

A banda piracicabana Fellin Bad Blues se apresenta nesta terça-feira (21), a partir das 21h30, no pub Vila Dionísio. O trio já alcançou o reconhecimento do público no interior de São Paulo pela qualidade musical. Criado em 2007, o grupo é formado por Rodrigo Belloni (guitarra e voz), Bruno Marques (bateria) e Eduardo Belloni (contrabaixo).

Os músicos trazem para a banda experiência de projetos paralelos, já que os irmãos Belloni fazem parte da banda Soul Brothers, equanto Marques toca na Tarja Preta. Mesmo misturando vários estilos como o funk, texas, boogie e chicago o grupo se mantém intacto e apresenta para os amantes do gênero o melhor do blues mundial.

As referências da banda vão desde B.B. King e Eric Clapton a Albert Collins e Stevie Ray Vaughan. Os ingressos para o show desta terça-feira custam R$ 5 (mulher) e R$ 8 (homem). O pub Vila Dionísio fica na rua Eliseu Guilherme, 567 - Boulevard, em Ribeirão Preto, SP. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3610-7416.

Banda Palhas & Pulhas se apresenta no palco do Theatro Pedro II, nesta terça (21), às 20h

A Banda Palhas & Pulhas se apresenta nesta terça-feira (21), a partir das 20h, no Theatro Pedro II. O grupo apresenta canções do CD O Barbeiro e o Palhaço (selo independente) entre outras canções. Criado em 2006, a banda é formada pelos músicos Andrei Furlan (voz e violão), Palinha (guitarras), Beto Braz (contra-baixo) e Enio José (bateria).

Assista ao vídeo do lançamento do CD O babeiro e o Palhaço no SESC, em 2009



Com a colaboração de Paulinho Zambianchi, a banda tem influências diversas que vão de Chico Buarque e Milton Nascimento passando por Dave Mathews Band e Ben Harper, chegando a Los Hermanos e Pearl Jam. O CD O Barbeiro e o Palhaço foi lançado no final de 2009. Os ingressos para o show desta terça-feira custam R$ 10 (inteira) R$ 5 (meia).

Público evangélico responde por 40% do faturamento do setor de instrumentos musicais

Pelo menos 40% do mercado consumidor de instrumentos musicais e acessórios são compostos pelo público evangélico. A estimativa é da Associação Brasileira da Música, que reúne os principais fabricantes, importadores e distribuidores do segmento. Segundo a entidade, em 2009 o segmento faturou R$ 555 milhões e caminha para os R$ 610 milhões até o final de 2010.

A Equipo, que distribui mais de 20 marcas em todo o País, tem 53% das suas vendas absorvidas por consumidores evangélicos e estima que este percentual cresça em torno de 22 % ao ano. Apostando nesse nicho, a empresa levará artistas do segmento gospel para performances durante a Expomusic 2010, que acontece de 22 a 26 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo, SP.

Na mesma linha, a fabricante de instrumentos de percussão, Odery Drums, estima em 50% a participação desse público em seu faturamento. Já a importadora Pride Music e a fabricante de pedais de efeito Fuhrmann apontam um índice menor, mas ainda assim alto, 30% de participação do consumidor evangélico nesse mercado.

"Nos últimos cinco anos, a igreja onde frequento abriu 10 novas igrejas em outras cidades da região e em outros estados brasileiros. Cada nova igreja implantada terá ao menos uma equipe de música. Empolgados com este trabalho inicial é certo que estes músicos investirão em instrumentos como bateria, contra-baixo, teclado, violão e guitarra", afirma o cantor e compositor Alessandro Reis (foto).

A Expomusic 2010, quarta maior feira do mundo no segmento, reúne fabricantes, importadores e distribuidores, apresentando em primeira mão o que há de mais moderno no cenário da indústria musical. O evento terá atrações paralelas como pocket shows, palestras, workshops e sessões de autógrafos.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

ENTREVISTA - André Mehmari

Aliando Sentimento e Criatividade

por *Caio Garrido

André Mehmari, uma aula de improviso e intuição, é um músico que colhe sementes dos mais variados estilos musicais. Ele, nascido em Niterói, RJ, e com grande parte de sua vida musical desenvolvida e iniciada em Ribeirão Preto, SP, fundiu em sua carreira, com grande maestria, diga-se de passagem, vários ingredientes musicais, como o jazz, música brasileira e o erudito.

Compositor e excepcional arranjador, tem em seu piano e em sua técnica soberba, o tapete onde se apoia, mas é um pianista daqueles que tem algo mais a mostrar, que consegue expressar através de sua música um chamado mais profundo de alma e vigor musicais, que faz com que todos os seus ouvintes tornem-se imediatamente “letrados” em música, por sua capacidade de cumprir a tarefa difícil de tocar música complexa com excelente qualidade para proporcionar a qualquer ouvido treinado ou destreinado uma bela degustação.

Caio Garrido - Olá André, grande prazer poder dividir este espaço com você. Fale-me um pouco dos músicos e pianistas que são referência e te inspiram sempre...

André Mehmari - Pianistas: Egberto, Ernesto Nazareth, Luis Eça, Bill Evans, Keith Jarrett, Thelonious Monk, Herbie Hancock, Lyle Mays, Paul Bley, Bobo Stenson. Outros que não me recordo agora. Tenho vários pianistas "clássicos" que são referência de sonoridade e acabamento expressivo: Nelson Freire, Guiomar Novaes, Cziffra, Perahia, Rosalyn Tureck, Gould, Maria Tipo, Marta Argerich e tantos outros. Músicos são tantos. A grande escola da canção brasileira: Caymmi, Jobim, Chico, Milton, Guinga e muitos outros. E a grande tradição europeia, desde Palestrina até Ligeti. Sou muito eclético e escuto de tudo, desde que seja bom.

CG - O bom traquejo no piano depende mais da vontade, do dom,..., ou uma sensibilidade mais afinada com o ser interno?

AM - Depende de tudo isso que você falou, além de muito trabalho e perseverança. É preciso nutrir-se de experiências para poder transformar em música.

Foto: Maristela Martins

CG - Uma boa dose de esforço sempre é necessária para tocar e se apresentar... Com a necessária percepção, memória e complexidade exigida para se tocar uma música instrumental de alto nível, o esforço psíquico a se despender neste processo é algo natural para você?

AM - Acho que é sempre um desafio fazer música de alto nível. Mas nunca me senti exaurido ao final de um concerto, na verdade. Aliás, quando a música e o som são bons, tenho vontade de nunca parar e seguir tocando noite adentro!

CG - Nos momentos de gravação, o que você utiliza, ou ainda utiliza, em termos de instrumentos? Você se utiliza de outros tipos de piano, teclado, ou usa única e exclusivamente o piano de cauda?

AM - No recente álbum “De arvores e valsas”, usei uma infinidade de instrumentos além do piano como clarinete, flauta, viola, violino, bandolim, bateria, contrabaixo, percussão, rabecas, sanfona, piano rhodes, violão, cravo e voz. Uso sempre o piano de cauda, pois não atinjo os resultados com piano de armário, que é outro instrumento completamente diferente em termos mecânicos. Uso o cravo e o piano elétrico Rhodes, que trago comigo desde a adolescência.

CG - De maneira geral, qual é um critério utilizado por você e sua equipe para obter o resultado sonoro final de uma produção e gravação de um cd? No nicho instrumental, você observa muita diferença na produção e gravação dos CDs feitos no Brasil, em relação à qualidade existente no exterior?

                                               Foto: Dani Gurgel
AM - Não. Acho que o Brasil já chegou num patamar de qualidade para competir no mercado internacional, tanto pela qualidade artística (sempre teve), quanto técnica. Eu mesmo tenho sido o produtor e engenheiro de som de meus recentes projetos e tenho recebido elogios de gente entendida. Não posso deixar de dizer que há bem pouco tempo atrás tínhamos muito problema com a qualidade sonora de nossos CDs. Alguns discos chegam a dar tristeza, tamanha a discrepância entre música (boa) e som (terrível). Meu critério é sempre a busca da qualidade máxima e meus parceiros musicais geralmente compartilham deste perfeccionismo todo, o que é bom!

CG - No disco “Nonada” com o Quinteto, o que te inspirou em fazê-lo? Quais os próximos vôos a que você pretende alçar e lançar?

AM - Gosto muito deste álbum. Na verdade ele foi gravado no final de 2004 e só lançado recentemente. Todos participaram da escolha do repertório. Eu contribuí com algumas rearmonizações, mas todos os músicos tiveram papel ativo na composição dos arranjos. Temos pra 2010 planos de lançar um **novo álbum com o Hamilton de Holanda, já parcialmente gravado, totalmente dedicado à música de Hermeto e Egberto. Tenho ainda vontade de lançar um piano solo de improvisações, mas também muito da minha música de câmara que nunca foi gravada, como o Quinteto Angelus.

* Caio Garrido é baterista e amante da boa música. Colaborador da Revista Modern Drummer Brasil e do blog RIBEIRÃO PRETO MUSICAL. Também é idealizador do blog Música Contemporânea.



**Obs. Mehmari finalizou a gravação do novo CD com Hamilton de Holanda, Gismontipascoal (assista ao vídeo acima), dedicado à música de Egberto Gismonti e Hermeto Pascoal. Este ano, o músico também lançou a edição europeia de Miramari (André Mehmari & Gabriele Mirabassi) e respectiva turnê, além de ter assinado contrato com o principal selo italiano comtemporâneo, EGEA, para o qual irá gravar cinco discos nos próximos anos.

Theatro Pedro II comemora 80 anos e ganha carimbo e selo postal personalizados

Um carimbo e um selo postal personalizados, criados para comemorar os 80 anos do Theatro Pedro II, em Ribeirão Preto, SP, foram lançados oficialmente no dia 17 de setembro e ficarão expostos até o dia 26 no Bar Café do Pedro II, rua Álvares Cabral, 370. No local acontece a 11ª Expofinter (Feira Filatélica do Interior Paulista).

Foto: Tiago Morgan

O carimbo comemorativo com imagens do Pedro II será utilizado na agência central dos Correios de Ribeirão Preto, até o dia 25 de setembro, para carimbar as postagens realizadas neste período. A Expofinter conta com 100 painéis de 25 cidades do Estado. Na oportunidade, os selos e cartões postais com imagens do Theatro poderão ser adquiridos pelos visitantes.

domingo, 19 de setembro de 2010

Grupo Samba Mais Eu anima o Sesc Ribeirão Preto, neste domingo (19), das 11h às 13h

O Grupo Samba Mais Eu apresenta um repertório eclético que vai do samba à MPB, passando por vários ritmos, com técnica e qualidade musical, neste domingo (19), das 11h às 13h, na Área de Convivência do Sesc Ribeirão - rua Tibiriça, 50 - Centro. O show é gratuito.

Banda paulista Lipstick se apresenta domingo (19), a partir das 16h, no Sesc Ribeirão

Divulgação
A banda paulista Lipstick, formada há 10 anos no Grande ABC, se apresenta neste domingo (19), a partir das 16h, no Sesc Ribeirão. O grupo formado por Mel Ravasio (voz), Tila Gandra (bateria), Carol Navarro (baixo), Dedê Soares (guitarra e voz) e Mi Oliveira (teclados) apresenta músicas do novo CD. O Sesc fica na rua Tibiriça, 50 - Centro. O show é gratuito.