sexta-feira, 15 de abril de 2011

Série Resumo da Ópera discute Carmen, de Bizet, hoje (15), às 19h30, no Sesc Ribeirão

Poster de 1875 divulga ópera Carmen
O professor e cantor da Cia Minaz, Ozório Christovam, ministra uma palestra gratuita sobre a ópera Carmen, de Georges Bizet, nesta sexta-feira (15), das 19h30 às 21h30, no auditório do Sesc Ribeirão. Ele vai mostrar como o compositor francês mescla o gênero de opéra-comique com o “exotismo” espanhol, tendo como parâmetros a liberdade romântica e o verismo.

O evento faz parte da série Resumo da Ópera, realizada pelo Sesc Ribeirão em parceria com a Cia Minaz. A edição da série de 2011 apresentará óperas completas comentadas, entre elas O Barbeiro de Sevilha e Tristão e Isolda. O Sesc fica na rua Tibiriçá, 50 - Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3977-4477.

Alunos do Projeto Kabuki tocam choro neste sábado (16), às 11h, no Templo da Cidadania

Alunos do Projeto Kabuki, mantido pela Associação Cultural Quarteto de Cordas de Ribeirão Preto (ACQUARP) em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, apresentam um repertório de chorinho, neste sábado (16), das 11h às 14h, no Templo da Cidadania, em Ribeirão Preto, SP.


O evento, organizado pelo Cineclube Cauim, faz parte do lançamento dos livros "Trem Doido" (2011) e "Pobres, porém Perversos" (2010), do jornalista e escritor Mouzar Benedito. Feijoada e chope, a preços razoáveis, estão no cardápio do dia. O Templo fica na rua Conde Afonso Celso, 333.

O Projeto Kabuki é mantido no Centro Cultural Campos Elíseos. Oferece ensino gratuito e de qualidade, estimulando o exercício consciente da cidadania, com preparação e qualificação de jovens para o trabalho nos segmentos de música, dança e teatro. Atualmente, cerca de 900 alunos, na faixa etária de 8 meses a 21 anos, participam do projeto.

Educadores musicais do Projeto kabuki. Talento para esinar

O Kabuki conta com 26 educadores capacitados e oferece cursos de violino, viola de concerto, violoncelo, contrabaixo, violão, cavaquinho, bandolim, viola caipira, piano, flauta, musicalização, percussão, além de teatro, ballet clássico, contemporâneo e jazz, danças populares, sapateado e dança de rua.

Violinista Nicolas Koeckert será destaque no Theatro Pedro II, domingo (17), às 10h30

O violinista alemão-brasileiro Nicolas Koeckert será o solista deste domingo (17), a partir das 10h30, no projeto Juventude tem Concerto, no Theatro Pedro II. Acompanhado pela Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto (OSRP), o músico vai interpretar a Sinfonia nº 3 em fá maior (op.90), de Brahms e o Concerto para violino e orquestra em ré maior (op.35), de Tchaikovski.

Nicolas provém de uma família tradicional de violinistas. O músico nasceu em 1979 em Munique, Alemanha. Aos cinco anos ganhou seu primeiro violino. Aos 16, o jovem violinista começou os estudos acadêmicos na Escola Superior de Música em Wuerzburg, com o professor Grigori Zhislin.

Em 1998, continuou seus estudos na Escola superior de Música de Colônia com o mundialmente conhecido violinista e pedagogo Zakhar Bron. Lá recebeu seu Diploma Artístico em 2005 e se formou em 2007. Há quatro anos, Nicolas dá aulas de violino regularmente e também aulas de mestrado na Alemanha e no exterior.

A apresentação deste domingo é gratuita. Os ingressos devem ser retirados uma hora antes do concerto. O Theatro Pedro II fica na rua Álvares Cabral, 370 - Centro de Ribeirão Preto, SP. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3977-8111.

Grupo Na Ponta do Dedo toca o melhor do choro, domingo (17), das 11h às 13h, no Sesc

O grupo Na Ponta do Dedo, formado pelos músicos Renato Bueno (percussão), Gilberto Patrizzi (violão sete cordas), Silvia Piccin (cavaquinho e violão seis cordas) e Maria Isabel (flauta) interpretam um repertório de choro, neste domingo (18), das 11h às 13h, na Área de Convivência do Sesc Ribeirão. O show é gratuito.


Renato Bueno, natural de São Carlos, SP, cursou MPB/Jazz no Conservatório de Tatuí, onde iniciou os estudos de percussão. O músico já participou de vários eventos, como o Festival Brasil Instrumental, Festival de Férias de Tatuí, como prática de Big Band, Festival de Ourinhos, entre outros.

Silvia Piccin teve seu primeiro contato com a música em 1977 quando se encantou pelo violão como instrumento popular e erudito. Formando-se em violão erudito no Conservatório Carlos Gomes de Campinas, em 1983, com o professor Milton Nunes. Fez especialização em São Paulo, com Henrique Pinto, violonista consagrado internacionalmente.

Pelo Conservatório de Tatuí, estudou cavaquinho e se formou em MPB/Jazz. Teve a oportunidade de participar de grupos e festivais junto com nomes consagrados como Hamilton de Holanda, Dino Sete Cordas, Armandinho, Época de Ouro, entre outros. Participou de Big Bands e grupos de MPB.

Maria Isabel Zattera teve aulas educação musical no colégio Don Bosco durante o ensino fundamental e aulas particulares de flauta transversal, o instrumento que desde a infância desejava aprender a tocar. Participou das aulas e da orquestra da Escola Livre de Música Maestro João Seppe, em 2004.

Participou como professora voluntária no grupo Cáritas da Igreja São Nicolau de Flue, oferecendo aulas de flauta doce para crianças, além do projeto Música junto ao programa Escola da Família, que destinava aulas de iniciação musical com flauta doce a crianças da comunidade, em 2005.

Integrou o III Curso de Férias de Tatuí, em julho de 2006, ministrado por músicos como o flautista Edson Beltrami. Atuou na área da produção musical infantil, além de participar de festivais. Hoje, divide o tempo entre a música e as Letras.

Gilberto Patrizzi iniciou os estudos de violão em 1968, com o professor Diógenes Gonçalves. Emocionado e seduzido pelo instrumento, decidiu, em 1975, estudar violão clássico e erudito com o professor Milton Nunes, do Conservatório Carlos Gomes de Campinas. Atualmente se dedica ao violão de sete cordas e à MPB, especialmente o choro. Também faz arranjos e transcrições.

Cantor Moacyr Franco encanta a plateia do Pedro II, neste sábado (16), a partir das 21h


O cantor Moacyr Franco leva o público das lágrimas às gargalhadas com um show bem humorado, neste sábado (16), a partir das 21h, no Theatro Pedro II, em Ribeirão Preto, SP. No repertório, sucessos que marcaram época e muita interação com o público, destacando sua veia de humorista.

Libriano, palmeirense, ator, apresentador, humorista e cantor, o matuto Jeca Gay, de A Praça é Nossa, coleciona prêmios como Roquette Pinto, Chico Viola, Globo de Ouro e mais de 40 discos de Ouro. Os ingressos para o show de sábado custam R$ 60 (Plateia, Frisa e Balcão Nobre) e R$ 40 (Balcão Simples e Galeria).

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Banda Cubanistas toca hoje (14) no projeto Mistura Boa do Sesc Ribeirão, a partir das 21h


A banda Cubanistas apresenta um repertório de mambos, rumbas, chá chá chás, salsas, guarachas, merengues, boleros, entre outros estilos, nesta quinta-feira (14), a partir das 21h, no projeto Mistura Boa do Sesc Ribeirão. O show mostra canções de compositores como Perez Prado e Compay Segundo, além de intérpretes como Célia Cruz e Glória Estefan.

O grupo também apresenta composições próprias, como Ciudad del Clima e De momento en momento. A banda nasceu em São Carlos, SP, há sete anos com a proposta de explorar as ricas sonoridades de Cuba, Colômbia, Porto Rico, Panamá e ilhas do Caribe.

Os ingressos para o show de hoje custam R$ 10 (inteira) R$ 5 (matriculados, estudantes e idosos), R$ 2,50 (trabalhadores no comércio de bens e serviços). O Sesc fica na rua Tibiriçá, 50 - Centro. Informações pelo telefone (16) 3977-4485.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Banda Rod of Blues toca os maiores clássicos do gênero, sexta (15), às 23h30, em Jurucê

A Banda Rod of Blues, formada pelos músicos Rodrigo Oficiati (guitarra e voz), Sony Boy Cleber (gaita), Samuel Henrique (baixo) e Dalton (bateria), se apresenta sexta-feira (15), a partir das 23h30, no bar Estação Sarandy, em Jurucê, SP. No repertório, os maiores clássicos do blues. O ingresso custa R$ 5. O bar fica na rua Pedro Targa, 593.

Rodrigo Oficiati tem formação jazzística. Compositor, seguiu durante muito tempo a música popular brasileira, sob influência de gente grande como Chico César, João Bosco, entre outros. Idealizador do projeto Rod of Blues, ao lado de Sonny Boy Cleber, o músico riberiãopretano mostra toda sua virtuosidade com um repertório de clássicos do blues e composições.

Oficiati já tocou ao lado de grandes gaitistas do circuito nacional de blues, como Robson Fernandes, Flávio Guimarães e Luciano Boca. No show de hoje, a dupla Oficiati e Cleber pretende aproximar os amantes do blues, promovendo uma jam session especial, com a participação de músicos que mantêm o gênero em alta.

João Chaim agita o bar Sabor e Requinte, do rock à MPB, a partir desta sexta (15), às 19h

O cantor ribeirão-pretano João Chaim anima a sexta-feira (15) do bar Sabor e Requinte, em Ribeirão Preto, SP, das 19h às 23h. "Quem comanda lá são antigos frequentadores do Ladeira Chafariz, Mondego, etc.. Já viu o nível musical né?", diz Chaim. O bar fica na esquina das ruas Marcondes Salgado e Lafaiete - Centro.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Quarteto Pó de Café convida o trompetista Bidinho para show no Sesc, quarta (13), às 21h

O Quarteto Pó de Café será acompanhado pelo sopro jazzístico do músico pontalense Bidinho, nesta quarta-feira (13), a partir das 21h, no Sesc Ribeirão. No repertório, clássicos da MPB com uma roupagem mais suingada.


Alcebiades Spinola Filho, o Bidinho, aprendeu música com seu pai. Começou em Pontal, a 40 quilômetros de Ribeirão Preto, tocando saxofone e clarineta na orquestra do irmão Amir Spinola. Tranferiu-se para o Rio em 1975, tocando em casas noturnas e restaurantes até resolver estudar trompete.

Bidinho é um veterano da música. Já gravou mais de 200 discos com grandes nomes da MPB como Gal, Elis, Chico, Caetano, MPB-4, Angela Maria, Nelson Gonçalves, Clara Nunes, Raul Seixas, Roupa Nova, Joyce, Boca Livre, João Bosco, João Donato, Rafael Rabello, Tim Maia, entre muitos outros.

O Pó de Café, quarteto formado por Bruno Barbosa (contrabaixo), Marcelo Toledo (sax), Leandro Cunha (piano) e Duda Lazarini (bateria), conta com um repertório que vai do samba jazz ao bebop, passando por várias vertentes do jazz, sempre com muito groove.

Os ingressos para o show desta quarta custam de R$ 2,50 a R$ 10. O Sesc fica na rua Tibiriçá, 50 - Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3977-4477.

Chavala Talhada comemora Dia do Cosmonauta com rock, hoje (12), no Bronze

A banda Chavala Talhada, formada pelos músicos Zé Rubens (vocal, violão), Tadeu (baixo), Wagninho (bateria), Kleber Vitaliano (percussão, vocal) e Waltinho (guitarra), levanta vôo nesta terça-feira (12), a partir das 23h, no Bronze Night Club, em Ribeirão Preto, SP. A rapaziada vai comemorar o Dia do Cosmonauta com muito rock.

O grupo foi criado em 1999. Em pouco mais de 10 anos de estrada, a banda já dividiu palco com Tribo de Jah, Farofa Carioca, Cachorro Grande, Plebe Rude e Blitz. As "passagens aéreas" para o show de hoje custam R$ 6 para muheres e R$ 8 para homens (50% de desconto com nome na lista). O Bronze fica na avenida Nove de Julho, 59.

Ingressos promocionais para o 10º Festival João Rock estão sendo vendidos pela internet

Os ingressos antecipados para a 10ª edição do João Rock começaram a ser vendidos a preçoa promocionais, pelo site oficial do festival que acontece dia 4 de junho, no Parque Permanente de Exposições, em Ribeirão Preto, SP.

O Camarote João Rock custa R$ 100. O ingresso normal custa R$ 80. Quem levar um quilo de alimentos paga R$ 50. Estudantes pagam R$ 40. As doações serão repassadas ao Fundo Social de Solidariedade da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto.

Lenine será uma das atrações
O evento terá mais de 14 horas de duração e terá como atrações Zé Ramalho, Lenine, Natiruts, CPM 22, Skank e Jota Quest, entre outros. Para quem gosta da música eletrônica, o destaque fica por conta do Ace Ventura, projeto de Progressive Trance do DJ israelense Yoni Oshrat.

O João Rock montará uma estrutura de 70 mil m² com dois palcos, uma tenda eletrônica, área para esportes radicais, entretenimento, camarotes e uma praça de alimentação. Os organizadores estimam um público de aproximadamente 35 mil pessoas.

domingo, 10 de abril de 2011

Luthier de Ribeirão tem futuro promissor

Sidnei Quartier / Jornal A Cidade

Um mês de chuva deixou Alessandro Baggio sem ação. Fechado em seu ateliê, no 2º andar do edifício Diederichsen, no coração de Ribeirão Preto, ele passou boa parte do tempo na janela, torcendo para o sol aparecer.
Matheus Urenha / A Cidade

Alessandro, 35 anos, é o único luthier de Ribeirão. Luthier é o especialista na construção, restauração e manutenção de instrumentos de cordas, como o violino, a viola, o violoncelo, o cavaquinho, o violão e o contrabaixo.

E não há como trabalhar num instrumento desses sem usar cola ou verniz. As colagens são muitas, exige tempo seco. A cola, de cartilagem animal, é aplicada quente. Tudo isso, numa madeira que puxa umidade acima da média.

Agora, com a volta dos dias ensolarados, Alessandro corre atrás do tempo perdido. Por causa da chuva, algumas entregas foram adiadas. A oficina está repleta de instrumentos. Os clientes chegam a todo momento para "checar" os restauros e manutenção.

Apesar de novo no ofício, já colocou sua assinatura no fundo de dez instrumentos: sete violinos, duas violas e um violoncelo. A assinatura de um luthier é única no mundo: leva o nome legível, a cidade e o ano em que foi fabricado.

Dois músicos da Sinfônica de Ribeirão usam seu artesanato. Hugo Novaes Querino, 22, natural de Guarulhos e há dois anos na orquestra, tem um violino que considera bom e bonito. "Tenho ele há um ano e estou muito feliz".

Daniel Isaías Fernandes, 23 anos, ribeirão-pretano e seis anos de sinfônica, diz que a viola de Alessandro é "uma beleza, com ótimo acabamento e som apuradíssimo".

Alessandro Baggio nasceu em Londrina. Com vinte e poucos anos, dedilhando violão e baixo, já xeretava os instrumentos de cordas friccionadas. Às vezes, metia-se a consertá-los. Pensava em estudar no Conservatório Musical de Tatuí.

Em 2002, ao completar 26 anos, tomou a mais importante decisão de sua vida. Ao entrar na escola, ao invés da música, ele optou pelo penoso curso de Liuteria.

Com 31 anos estava formado na arte de construir e restaurar instrumentos de cordas friccionadas. Era um autêntico luthierie (em francês) como se fala no Conservatório.