terça-feira, 15 de março de 2011

Ópera La Bohème será exibida em três sessões, dias 16, 18 e 20 de março, no Theatro Pedro II

A ópera La Bohème, uma das obras mais importantes do teatro lírico, será exibida no Theatro Pedro II em três sessões, dias 16, 18 e 20 de março. O espetáculo, em quatro atos, contará com mais de 70 cantores, acompanhados pela Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto sob batuta, direção musical e artística do maestro Cláudio Cruz.


A concepção do espetáculo é de Caetano Vilela, o mesmo que dirigiu "Ça Ira" do compositor inglês Roger Waters (Pink Floyd), no Teatro de Manaus. Na quarta-feira (16) e na sexta (18), a ópera começa às 21h. No domingo (20), inicia às 19h. O espetáculo tem três horas de duração e dois intervalos.

Os ingressos custam R$ 40 (galeria), R$ 50 (balcão simples) e R$ 60 (plateia, frias e balcão nobre). Estudantes pagam meia entrada. O Theatro Pedro II fica na rua Álvares Cabral, 370 - Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3632-0553.

A ópera

La Bohème, composta pelo italiano Giacomo Puccini (1858 - 1924), é uma ópera proletária marcada por traição, mentiras, vaidade, intrigas e loucura. Baseado no romance “Cenas da vida boêmia” e na peça “A Vida Boêmia”, do escritor francês Henry Murger, a ópera tem influência direta na mudança de padrões da arte no Século XIX.

A ópera conta a história de um grupo de intelectuais boêmios com dificuldades financeiras. Nesse cenário, que se passa nos subúrbios da Paris da década de 1830, a trama conta a paixão conturbada e avassaladora entre o poeta Rodolfo e a costureira Mimì, protagonista da ópera, condenada pela tuberculose. A obra também mostra a relação de paixão e ciúmes entre o pintor Marcello e Musetta.

O espetáculo foi encenado pela primeira vez em fevereiro de 1896, sob a regência do maestro Arturo Toscanini, no Teatro Regio de Turim, Itália. Até a concepção da peça, apenas nobres e deuses mitológicos eram “dignos” de representação no palco. Puccini fugiu aos conceitos estabelecidos de seu tempo ao inserir proletários sem dinheiro na ópera.

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