segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Saxofonista Mané Silveira se apresenta nesta quarta-feira (26), às 21h, no Sesc Ribeirão


O saxofonista Mané Silveira apresenta o show do CD autoral Quinteto, quarta (26), às 21h, no Sesc Ribeirão. O músico será acompanhado por Tiago Costa (piano), Ricardo Matsuda (viola caipira e violão), José Alexandre Carvalho (contrabaixo acústico) Cleber Almeida (bateria). O ingresso custa de R$ 2,50 a R$ 10. O Sesc fica na rua Tibiriça, 50 - Centro.

Manoel Carlos de Campos Silveira, o Mané, nasceu em 1957, na capital paulista. Começou a estudar violino aos sete anos com uma professora suíça. Aos 12 anos, teve aulas de piano erudito por seis meses. Aos 15, se apaixonou pelo popular órgão eletrônico. Aos 18, entrou na escola de música CLAM, do Zimbo Trio. Lá estudou piano com Eva Gomyde.


Aos 20 anos, Mané cursava o segundo ano de Direito, na USP, quando começou a estudar saxofone com Roberto Sion. Na época já pensava em ser músico profissional. Estudou harmonia e arranjo com o professor, maestro e pesquisador Cláudio Leal Ferreira. Com Nelson Ayres, continuou os estudos de arranjo.

Os estudos de composição foram orientados pelo professor Hans Joachin Koellreutter. Com a professora Grace Henderson, se dedicou à flauta erudita. Com o professor Ricardo Rizek, estudou simbolismo na música. Ao se definir pelo saxofone como seu principal instrumento, Mané foi aconselhado por Sion a adotar os métodos de jazz de Lennie Niehaus, Ramon Ricker, Joseph Viola e Oliver Nelson, além do método francês Klosé, entre outros.

Quando já estava firma na leitura musical, Mané foi tocar numa big band de estudantes. A primeira apresentação do músico num palco, foi no teatro do MASP (Museu de Arte de São Paulo). O músico recebeu importantes influências de Paulo Moura, Victor Assis Brasil, Paul Desmond, Arrigo Barnabé, Xico Guedes, Mozar Terra, ente outros.

“Todos os colegas e amigos músicos que fui encontrando pelo caminho foram importantes, de uma forma ou de outra. A convivência, a troca de ideias, o entusiasmo, a paixão pela música instrumental, pelos nossos ídolos, tudo isso faz com que você vá amadurecendo", conta Mané.

O músico lembra com carinho so som que fez com vários grupos como o Pé ante Pé, Freelarmonica, Banda Sabor de Veneno, Banda Mantiqueira, SuperBop, entre outros. Mané Silveira é típico representante da geração de instrumentistas que surgiu na música paulista e brasileira no final dos anos 1970.

O CD Mané Silveira Quinteto conta com novos temas, como “A Dança do Arminho”, “A Marcha dos Sons”, “Viagem a Saturno” e “Choro para Omara”.

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