quarta-feira, 6 de abril de 2011

Bossa Nossa faz tributo a Adoniran Barbosa, nesta sexta (8), às 21h, no Teatro Santarosa

"Nóis ganha poco mais nóis se diverti". O Coro Cênico Bossa Nossa presta uma homanagem ao cantor e compositor paulista Adoniran Barbosa, nesta sexta-feira (8), a partir das 21h, no teatro Santarosa, Praça Rotary Club, 325 - City Ribeirão. O grupo volta a se apresentar no sábado (9), às 20h, e no dia 13 de abril, às 21h. Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 (meia).

O Bossa Nossa estreou o espetáculo em 2010 ano do centenário de Adoniran. A direção musical é de Adriane Biagini, com colaboração de Rita Paula Ignácio e Fernanda Cechi. A direção cênica é de Magno Bucci e a produção de Fabiano Rangel e Odônio dos Anjos.

João Rubinato, o Adoniran, nasceu em Valinhos, dia 6 de agosto de 1910. Compositor, cantor, humorista e ator, representava em programas de rádio diversos personagens, entre os quais, Adoniran Barbosa, o qual acabou por se confundir com seu criador dada a sua popularidade frente aos demais.


Adoniran foi o responsável por refutar o título de São Paulo ser o "Túmulo do Samba”. Colocou na boca de todo o Brasil o samba paulistano. Não há ninguém que não conheça pelo menos um dos seus sucessos. Roda de samba de brasileiro que se preze, no mundo inteiro, tem presença obrigatória da obra deste marco do samba.

O início da carreira não foi nada fácil. Rubinato enfrentou gongos e outras rejeições. Chegou a gravar um disco, Agora pode Chorar, que não faz sucesso algum. Mas insistiu. Como Adoniram, sambista das ruas, começou a fazer sucesso nas rádios, com uma liguagem peculiar. É dele clássicos como Samba do Arnesto, Praça da Sé, Samba Italiano, As Mariposa, No Morro da Casa Verde, Tiro ao Álvaro, Trem das Onze, entre outras.

Nos últimos anos de vida, com o enfisema pulmonar avançando, largou a vida boêmia e fazia algumas gravações, mas com dificuldade. Já compunha pouco. Dedicava-se a uma pequena arte, com pedaços velhos de lata e madeira, que eram tranformados em rodas-gigantes, trens de ferro e carrosséis, movidos a eletricidade. Fazia também enfeites, cigarreiras, bibelôs, etc. Adoniran Barbosa morreu dia 23 de novembro de 1982, aos 72 anos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário