Carlos Natal
A presidência da OSRP foi assumida por Décio Agostinho Gonzáles, ex-diretor comercial da entidade. A eleição, de chapa única, aconteceu no dia 19 de novembro. A vice-presidência ficará por conta da apresentadora de TV Dulce Neves. O ex-presidente da orquestra, Délcio Bellini Júnior, assumiu o Conselho Fiscal.
De acordo com Gonzáles, a OSRP vem recebendo apoio da iniciativa privada que tem contribuído para cobrir o déficit emergencial de R$ 250 mil. “Já conseguimos recuperar R$ 110 mil para acertar salários e benefícios de funcionários e músicos”, disse. No entanto, para cobrir o orçamento anual da entidade, seriam necessários incentivos estaduais e federais.
A OSRP conta com 65 funcionários, entre músicos, empregados e pessoal administrativo. Os cerca de 80 concertos realizados por ano beneficiam um público de aproximadamente 120 mil pessoas. Segundo a gerente administrativa da OSRP, Ana Cláudia Basso Mistretta, a captação de recursos é uma batalha constante. "O custo anual da OSRP é de aproximadamente R$ 3 milhões", aponta.
“O Brasil não possui a tradição em investir na música erudita, hábito comum na Europa. Mas podemos mudar este cenário. Esta nova diretoria pretende transformar a cultura e torná-la prioridade. Pretendemos levar a OSRP aos parques, escolas e continuar levando música de qualidade, porém com acesso ampliado”, disse o conselheiro.
A OSRP conta uma história de devoção e amor à arte desde sua fundação, em 22 de maio de 1938, pelo alemão Marx Bartsch. A orquestra desenvolve e participa de importantes projetos que difundem a música erudita, reafirmando seu papel de destaque no setor artístico e nos cenários municipal e nacional.
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